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CONSTRUCTING LA

Turning buildings into art.

 

Working with the Constructing LA team and LA City Council, we set about creating the hype for the Constructing LA event for 2011. We started filming the project a year earlier. The end result was to design and build two constructions to be placed at both ends of the city for the New Year’s celebrations of 2011. Only on the last week did the 24 hour cameras get taken down from the web, before the great reveal. The year-long project was then made into a time lapse video which was displayed alongside the constructions.

Os ftalatos são considerados  possíveis agentes carcinogénicos humanos, tendo já demonstrado serem capazes de provocar tumores em roedores. (Wang et al. 2012; Rusyn et al. 2012) Estes atuam promovendo a:


 

Contudo, parecem haver diferenças entre os roedores e os seres humanos no que toca ao metabolismo dos ftalatos, diferenças essas que se acreditam serem resultantes dos diferentes níveis de PPAR dos seus fígados, os quais são menores no homem, tornando-o assim menos sensível à ativação deste recetor. (Rusyn et al. 2012; Lapinskas et al. 2005) Com base nisto acredita-se que a carcinogénese induzida por agonistas do PPAR, como os ftalatos, é específica da espécie, sendo menos relevante para o ser humano. Esta hipótese é também apoiada pelo facto de os ftalatos serem capazes de induzir tumores em roedores que não possuem o PPAR (Lapinskas et al. 2005).











































            E a nível REPRODUTOR?



A masculinização do sistema reprodutor dos mamíferos está dependente da influência de hormonas pré-natais, sobretudo da testosterona, sendo que se acredita que a exposição a compostos tóxicos ambientais pode levar a alterações neste processo. (Kamrin, 2009) Entre estes compostos encontram-se os ftalatos, os quais já vários estudos sugeriram ter uma potencial associação negativa com a função dos espermatozoides, levando à diminuição do seu número e da sua mobilidade, bem como a má formações e aumento de danos no DNA dos mesmos. (Lyche et al., 2012) Certos estudos, demonstraram também uma relação entre a exposição a ftalatos e a redução nos níveis de testosterona, a qual é consistente com alterações no desenvolvimento e função celular das células de Leydig e com a diminuição da distância anogenital. (Kamrin, 2009) Contudo, os estudos atuais não nos permitem ainda estabelecer uma relação clara dos efeitos que os ftalatos têm no sistema reprodutor do ser humano.

Já no caso dos animais, existem fortes dados a favor do papel negativo desempenhado no seu sistema reprodutor pelos ftalatos. (Lyche et al., 2012) Em estudos feitos em animais foi demonstrado que os ftalatos provocavam diminuição no peso dos testículos, bem como atrofia dos tubos seminíferos, com uma progressiva degeneração das células germinativas. A

Crê-se que as alterações na espermatogénese, observadas após exposição aos ftalatos, resultam de uma disfunção nas células de Sertoli, as quais não conseguem fornecer apoio físico e metabólico às células germinativas. Existem também evidências experimentais de que os ftalatos são capazes de atuar nas células de Leydig, induzindo múltiplos distúrbios hormonais. (Rusyn et al. 2012).

Recentemente, foi demonstrado que a expressão do insulin-like factor 3, o qual se encontra envolvido na fase inicial da descida dos testículos para o escroto, se encontra diminuída em animais que foram expostos a ftalatos. (Martino‐Andrade, 2010).













































Foi também sugerido o possível envolvimento dos PPARs, uma vez que há evidência de que estes são capazes de alterar a expressão de genes de enzimas envolvidas na biossíntese da testosterona, sendo também de referir que a grande maioria dos ftalatos tóxicos a nível do sistema reprodutor, são fortes ativadores dos PPARs (Borch et al. 2006; Lyche et al., 2012)



























Assim, estudos têm vindo a sugerir que o AhR desempenha um importante papel na carcinogénese induzida pelos ftalatos, sendo a sua função influenciada de acordo com a dose dos mesmos. O fator melhor caracterizado, através do qual o AhR contribui para a carcinogénese, é o CYP1b1, o qual foi já detetado em vários cancros humanos, como, por exemplo, o cancro da mama, do cólon, dos pulmões, entre outros. (Wang et al. 2012)

É também importante referir, não só que a incidência de tumores é dependente da dose dos ftalatos e da duração da sua exposição, como também que a dose mais baixa capaz de produzir efeitos nos animais é, na maior parte dos casos, muito mais alta do que aquela que os seres humanos são submetidos. (Rusyn et al. 2012; Kamrin, 2009)

Perante estas informações, o DEHP, um ftalato, foi classificado como um potencial carcinogénico para o ser humano pela IARC (International Agency for Research on Cancer), a qual considerou que a sua importância no processo de indução de tumores nos roedores, não pode ser descartada. (Rusyn et al. 2012)

Examinação de vários produtos contendo DEHP, alguns até mesmo de origem alimentar, antes da sua inceneração. (Retirada de: http://www.affordablecebu.com/load/health/beware_of_these_food_products_believed_to_be_contaminated_with_dehp_or_di_ethylhexyl_phthalate/24-1-0-1415 (15.05.2013))

MECANISMOS DE TOXICIDADE

REFERÊNCIAS:

Kamrin, M. A. (2009). Phthalate risks, phthalate regulation, and public health: a review. Journal of Toxicology and Environmental Health, Part B, 12(2), 157-174.​

Lapinskas, P. J., Brown, S., Leesnitzer, L. M., Blanchard, S., Swanson, C., Cattley, R. C., & Corton, J. C. (2005). Role of PPARα in mediating the effects of phthalates and metabolites in the liver. Toxicology, 207(1), 149-163.

Lyche, J. L., Gutleb, A. C., Bergman, Å., Eriksen, G. S., Murk, A. J., Ropstad, E., ... & Skaare, J. U. (2009). Reproductive and developmental toxicity of phthalates. Journal of Toxicology and Environmental Health, Part B, 12(4), 225-249.

Martino‐Andrade, A. J., & Chahoud, I. (2010). Reproductive toxicity of phthalate esters. Molecular nutrition & food research, 54(1), 148-157.
Rusyn, I., & Corton, J. C. (2012). Mechanistic considerations for human relevance of cancer hazard of di (2-ethylhexyl) phthalate. Mutation Research/Reviews in Mutation Research, 750(2), 141-158

Wang, Y. C., Chen, H. S., Long, C. Y., Tsai, C. F., Hsieh, T. H., Hsu, C. Y., & Tsai, E. M. (2012). Possible mechanism of phthalates-induced tumorigenesis.The Kaohsiung Journal of Medical Sciences.

 

Representação esquemática dos alvos dos ftalatos nos testículos dos fetos (Martino‐Andrade, 2010)

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