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HAVERÁ MOTIVO PARA PREOCUPAÇÃO?

COMPREENDER O RISCO...

MAS...

"MAIS VALE PREVENIR QUE REMEDIAR"

Este assunto ainda é bastante controverso e ainda se debate os possíveis efeitos dos ftalatos quer no ambiente, quer na saúde humana, uma vez que estes podem ser absorvidos pelo nosso organismo. (Kamrin, M. A., 2009)

Porém, o conhecimento sobre os potenciais efeitos adversos da exposição a ftalatos na saúde humana encontra-se limitado e necessita de estudos adicionais. Ainda assim, alguns estudos toxicológicos em animais fornecem algumas evidências relativamente ao potencial tóxico dos ftalatos e dos seus metabolitos (Hauser, R. et al, 2005).

E nos HUMANOS?

Já foram realizados alguns estudos em humanos para averiguar a existência de alguma relação entre a exposição a ftalatos e a toxicidade em adultos e crianças que possa contribuir para uma desregulação quer do sistema endócrino, quer do sistema reprodutor.

No entanto, os resultados são insuficientes e pouco esclarecedores, não sendo possível aferir conclusões sobre o assunto. Esta limitação de informação, juntamente com as diferenças metabólicas existentes entre as espécies, não permite extrapolar estes resultados em animais para a realidade humana.


Há, portanto, pouca evidência no que se refere à associação entre os ftalatos e a sua toxicidade no Homem.
(Hauser, R. et al, 2005; Kamrin, M. A, 2009)​

Richard Stahlhut, M.D., M.P.H., residente na Universidade de Rochester em Medicina Preventiva diz:
“While we can’t say yet that phthalates are a definite cause, I am certain they are on the list of chemicals that demands careful study.” 
(Phthalates: Recent Information and Legislation, Ceway Chemical Services, 2008, 1-3, retirado de http://www.industrycortex.com/companies/profile/137284/ceway-chemical-services)

Apesar de tudo isto, vários órgãos de regulação têm vindo a prestar atenção a estes compostos e, atualmente, na lista de substâncias altamente preocupantes da European Chemicals Agency (ECHA), surgem 7 compostos da família dos ftalatos, por serem considerados tóxicos para a reprodução (Kamrin, M. A., 2009):



 













No entanto, existem formas de evitar a exposição a estes compostos.

Uma das principais atitudes que se podem tomar para evitar a exposição indevida a ftalatos é a leitura dos rótulos dos produtos utilizados. Assim, pode-se fazer uma escolha informada sobre os produtos que pretendemos utilizar, minimizando o contacto com estes compostos. (EU legislation: Phthalates in toys and childcare articles (2012), retirado de http://www.cbi.eu/marketintel/EU-legislation-Phthalates-in-toys-and-childcare-articles/160038)

 

Além disso, deve-se apostar em: (Hauser, R. et al, 2005)
- Mais estudos para identificar e compreender quais os ftalatos e seus metabolitos com maior relevância para a saúde humana, as vias de exposição e os seus mecanismos de toxicidade;
- Métodos mais eficazes para determinar os níveis de exposição a ftalatos
- Explorar os efeitos adversos da exposição a estes compostos

No nosso quotidiano, aquecemos alimentos guardados em embalagens de plástico no microondas. Mas, temos de ter em atenção que os ftalatos podem libertar-se dos produtos para os alimentos quando estes são expostos a processos de aquecimento como, por exemplo, no microondas. Como tal, de forma a evitar este inconveniente, pode-se optar por recipientes sem ftalatos e adequados ao aquecimento em micro-ondas.​​​

Uma DICA!

REFERÊNCIAS:

-Hauser, R., & Calafat, A. M. (2005). Phthalates and human health.Occupational and Environmental Medicine, 62(11), 806-818.

-Kamrin, M. A. (2009). Phthalate risks, phthalate regulation, and public health: a review. Journal of Toxicology and Environmental Health, Part B,12(2), 157-174.
-Phthalates: Recent Information and Legislation, Ceway Chemical Servies, 2008, 1-3, retirado de http://www.industrycortex.com/companies/profile/137284/ceway-chemical-services (acesso a 13/05/2013)

-Candidate List of Substances of Very High Concern for Authorisation, ECHA 2012, retirado de http://echa.europa.eu/pt/candidate-list-table (acesso a 13/05/2013)

-EU legislation: Phthalates in toys and childcare articles (2012), retirado de http://www.cbi.eu/marketintel/EU-legislation-Phthalates-in-toys-and-childcare-articles/160038 (acesso a 13/05/2013)



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